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26/03/19

Piratas e Corsários em Ilhabela

Durante o século XVI, as navegações piratas no litoral brasileiro estavam em seu auge e corsários comandavam navios com o objetivo de saquear, roubar e pilhar naus, galeões e caravelas inimigas para obter ouro, pedras preciosas e escravos, visando a sua própria riqueza. Muitos corsários atacavam cidades e vilas comerciais para aumentar seus recursos na navegação.

O corsário é o líder do navio e é considerado um pirata superior aos outros por possuir a carta de corso, um documento emitido pelo governo de um país que autoriza o capitão do navio a saquear cidades, vilas e navios inimigos. Um pirata (corsário) poderia roubar livremente de qualquer país que não fosse o seu de origem.

Ilhabela foi um porto estratégico para os piratas e corsários que vinham da Espanha, França, Inglaterra e Portugal, devido ao canal que permitia a entrada e saída do sul ou norte, independentemente do tamanho da embarcação, graças às condições de fundeio perfeitas. Além de ser uma ilha semideserta, oferecia uma grande variedade de frutas e água limpa para abastecimento e nutrição.

As ações dos piratas enriqueceram as lendas de Ilhabela e os contos sobre a morte dos capangas com uma maldição que protege os tesouros dos antepassados. Segundo a lenda, são os espíritos dos piratas sacrificados, que não foram libertados de sua missão e continuam guardando o tesouro.


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