Em 1803, cogitou-se na antiga Praça de Ilhabela a sua elevação a categoria de Vila. As terras naquela época eram colonizadas por cerca de três mil habitantes, e o capitão-mor Julião de Moura Negrão foi escolhido por unanimidade como representante daquele povoado.
Juntos, elaboraram um documento que solicitava a atenção do governador para que a praça pudesse ser elevada a vila. A carta foi assinada pelos mais importantes empreendedores da ilha e em 24 de maio de 1803 foi enviada à província de São Paulo.
Em 1805, o governador Antônio José da Franca e Horta atendeu a esse pedido e elevou a praça para vila, decretando sob a alcunha de Villa Bella da Sereníssima Princeza Nossa Senhora. A partir de então, iniciou-se a atividade política legal, com reuniões (sessões) de câmara no vilarejo onde começaram a ser discutidas melhorias para a cidade.
Para preservar as memórias do legislativo, a equipe do 'Arquivo Ilhabela' estudou as antigas (atas da Câmara de Villa Bella) e preserva o acervo em sistema atualizado com os textos da época.
O livro antigo é composto por seis partes em ordem cronológica. Há um total de 587 páginas de documentação, de 1878 a 1954. As páginas contêm informações sobre as primeiras ações do legislativo (Câmara) e executivo (Prefeitura) da cidade de Ilhabela.
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