A religião sempre foi um fato universal na vida dos colonos e eles se apegaram a ela para se sentirem mais próximos da cultura. Algumas consagrações surgiram no século XVI e, durante o domínio português, a coroa realizava celebrações para abençoar os viajantes do mar. A oração dos ancestrais portugueses continuou e chegou às colônias por meio destas viagens marítimas.
Seguindo os costumes deixados pelos primeiros habitantes, por causa de suas crenças, os antigos caiçaras construíram várias capelas de norte a sul, próximas da praia em Ilhabela, dedicadas a novenas e tradições onde se veneravam os padroeiros.
A equipe do “Arquivo Ilhabela” dedica-se ao resgate histórico do “acervo paroquial” da cidade, reunindo documentos, fotos e fatos que possibilitem a reconstrução da história desses templos.
Esses esforços para resgatar e preservar o patrimônio cultural de Ilhabela concentra-se em investimentos para criar uma rota turística religiosa para a cidade, pois, algumas das mais importantes capelas do passado ainda são acessíveis, promovendo a memória e a cultura do povo caiçara.
A coleção da empresa examina dezenas de capelas existentes na ilha, incluindo templos desmoronados. O banco de dados é composto por plantas das capelas, documentação dos terrenos que ocuparam, ano de construção, construtor, santo consagrado, tradições praticadas pela comunidade e acervo de material histórico.
O sistema inclui a pesquisa sobre “cemitérios de Ilhabela”, com informações sobre registros de óbito, casamento e batismo. A preservação dessas informações se completa com dados sobre os padres da cidade e as tradições praticadas no município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário