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26/02/23

Como Chegar em Ilhabela


De São Paulo Para Ilhabela
Distância entre: 184 a 202 Km
Tempo: 3h 20 min

Partindo de São Paulo siga pela (SP 070) Ayrton Senna (Estrada do Aeroporto Internacional de São Paulo), (BR 170) Carvalho Pinto, (SP 099) Tamoios (Estrada do Aeroporto de São José dos Campos) até Caraguatatuba e depois (BR 101) Rodovia Rio-Santos sentido São Sebastião.


Do Rio de Janeiro Para Ilhabela
Distância entre: 343 a 450 Km
Tempo: 7h

Partindo do Rio de janeiro, siga pela (BR 116) Via Dutra até a cidade de São José dos Campos. Vá pela Rodovia dos Tamoios até a (BR 101) Rodovia Rio-Santos. Passando Angra dos Reis, Parati, Ubatuba e por fim (Caraguatatuba). Siga no sentido São Sebastião, Ilhabela, balsa.


Distâncias de Ilhabela dos municípios de:
Santos — 133 km –2h e 20 minutos.
São Paulo — 184 km — 3h e 30 minutos.
Rio de Janeiro – 343 km –7h.


A Costa Caiçara

Estradas para o litoral norte não falta. Vias múltiplas de acesso garantem chegada tranquila à cidade escolhida como ponto inicial do roteiro. Afinal, o eixo Rio-São Paulo conta com a mais ampla rede brasileira de ligação rodoviária. Para completar, a Carvalho Pinto, continuação da Ayrton Senna, permite rapidez na viagem.

Nada se compara, contudo, à Rio-Santos. O trecho entre Bertioga e Paraty é uma sucessão de praias e paisagens maravilhosas. O quilômetro inicial (marco zero) encontra-se em Santos. Bertioga (km 48), a pouco mais de cem quilômetros de São Paulo, marca o início da Costa Caiçara.

No primeiro trecho, o complexo SP-55/BR-101 (siglas estadual e federal, respectivamente) tem retas mais longas e praias extensas, passando por Boracéia, Juréia e Juquehy (km 90). Em todo o trajeto, postos de gasolina a intervalos regulares e boas oficinas nas cidades garantem apoio aos veículos.

De Juquehy em diante, já em São Sebastião, serrinhas e morros de via sinuosa, com mirantes e paisagens amplas, alternam-se com baixadas e pequenas planícies próximas a praias como Camburi, Barra do Sahy e Baleia. Boiçucanga (km 102) cresceu, virando uma pequena cidade. Entre recantos caiçaras tradicionais e comércio sofisticado, a antiga vila de pescadores tornou-se ponto de parada obrigatória, oferecendo hospedagem e comida de qualidade.

De “Boiçucanga” passa-se por Maresias (km 112), praia de boas ondas e casas de veraneio chocantes. A invasão paulistana criou loteamentos de luxo do tamanho de cidades. Abriu caminho para muitos hotéis, restaurantes e lojas. A paisagem, sempre preservada, combina arquitetura rústica de bom gosto com a natureza protegida pela rígida legislação. São Sebastião tem guarda ambiental para impedir a destruição da Mata Atlântica.

Paúba, Santiago, Toque-Toque (km 118), Guaecá e Barequeçaba são apenas algumas das boas praias até chegar a São Sebastião. Entre cachoeiras e curvas a estrada movimentada pede cuidado, quando há neblina.

No porto de São Sebastião (km 148) encontra-se o Terminal Almirante Barroso, da Petrobrás, por onde entra mais da metade do petróleo consumido no Brasil. A cidade preserva o centro histórico colonial, na avenida da praia, entre bares da moda e restaurantes. A balsa sai de São Sebastião, e leva ao paraíso tropical à beira-mar chamado (Ilhabela), capital da vela graças aos ventos favoráveis à prática do esporte.

Entre São Sebastião e Caraguatatuba a Rio-Santos corta bairros como Indaiá, Pau Brasil, Lagoa e centros comerciais. O trânsito local é intenso, nos 28 km que separam às duas cidades. Em Caraguatatuba (km 176) pode-se pegar a rodovia dos Tamoios (SP-99), passar por Paraibuna e chegar à Dutra, em São José dos Campos, com parada obrigatória no Restaurante Fazendão.

Na Tabatinga (km 194), já a caminho de Ubatuba, há um posto policial. Ali ergue-se um dos condomínios mais luxuosos da região, o Costa Verde Tabatinga. O padrão da estrada — retas à beira-mar e serras sinuosas — se mantém. A área é densamente ocupada nas praias e na beira da estrada, e vai se tornando mais rústica e selvagem no rumo da serra do Mar.

A Maranduba (km 200) também virou uma pequena cidade, contando com boa infraestrutura de serviços. Após acessos a praias movimentadas ou desertas, calmas ou furiosas, como Pulso, Praia Brava, Fortaleza, Vermelha do Sul, Domingas Dias e Lázaro, chega-se ao Saco da Ribeira, importante atracadouro de barcos de passeio, de onde partem escunas para a Ilha Anchieta, onde fica o antigo presídio. Santa Rita, Enseada e Toninhas, entre outras, estendem-se até Ubatuba, no km 227.

Na Praia Grande, em Ubatuba, a estrada se alarga, torna-se a federal BR-101. Mais 3,5 quilômetros chega-se ao trevo da SP-125. Ali começa a via Oswaldo Cruz, que passa pela encantadora São Luiz do Paraitinga e chega à Dutra, em Taubaté.

Até Paraty praias e ilhas preservadas (o trecho foi inaugurado na década de 70) marcam um dos segmentos mais impressionantes do trajeto. Itamambuca sedia campeonatos internacionais de ‘surf’. Félix (mirante e posto de polícia no km 244), Promirim, Ubatumirim (único posto de combustível), Puruba e Picinguaba destacam-se pela beleza.

Em Picinguaba (km 268), a vida tradicional caiçara se mantém, no interior do Núcleo preservado, único trecho em que o Parque Estadual da Serra do Mar chega até a praia. Passada a divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, na altura do Camburi, fica o município de Paraty.

Em Paraty começa a estrada de 100 km que passa por Cunha e termina em Guaratinguetá. Depois de Paraty, pela Rio-Santos, há mais 92 km até Angra dos Reis, e outros 173 para se chegar à cidade do Rio de Janeiro.




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