O Arquivo Ilhabela possui uma seção dedicada ao projeto
(Hemeroteca Digital), onde são mantidos acervos periódicos como jornais, folhetos
e revistas.
A Hemeroteca do Arquivo Ilhabela reserva a esse
material literário, um acervo temático de recortes de jornais e revistas, ou
ainda um banco de dados informatizado com materiais desse tipo de publicação.
Todos os artigos arquivados são digitalizados
por nossa equipe e convertidos em formato PDF para referência futura e os
originais são mantidos na biblioteca privada da empresa.
A saudosa folclorista Iracema França Lopes Corrêa (Dona Dedé) contribuiu para resgatar as tradições e lendas do município de Ilhabela. Uma de suas obras foi tema da brochura “Lendas, Mitos, Estórias ou Causos de Ilhabela” publicada pela Sociedade de Proteção Ambiental de Ilhabela. A edição de 16 páginas trazia seus textos sobre as lendas da cidade com ilustrações de Maria Cláudia França Nogueira (Crau).
Em 1992, o “Jornal da Vila” da cidade de Ilhabela iniciou suas atividades como boletim de cinema e vídeo. No início, as publicações mensais cobriam o lançamento e as promoções da locadora “Vila Vídeo” localizada no centro de Ilhabela. A partir da 3.ª edição, o panorama em foco mudou para incluir a realidade na sensibilidade, cultura e ambiente da nação insular, e a partir do sétimo exemplar, o nome da publicação passou a ser “Jornal da Vila”. Um total de 46 impressões foram publicadas.
Datado de 1792, o Grimório é um livro de feitiços e anotações que pertenceu à feiticeira Maria Perpétua Calafate de Souza, que deu nome a uma praia e bairro da zona sul de Ilhabela. Este é um diário pessoal para manter (escrever) coleções de feitiços medievais, rituais e feitiços mágicos, usando de fontes clássicas hebraicas ou egípcias.
Os textos contêm figuras astrológicas, listas de anjos e demônios, instruções para lançar feitiços, combinar poções e também ensinam como invocar seres sobrenaturais. O grimório da bruxa de Ilhabela é escrito em latim. Os especialistas consideram este material um objeto com certas prescrições. A começar pelo fato de ser o diário pessoal de uma bruxa, que poderia então ter envenenado as páginas por questões de segurança.
As cartilhas sobre cultura e história de Ilhabela fizeram parte da coleção — Ilhabela Nós Te Amamos — lançada no município em 2003. Cada exemplar da cartilha tratava de um tema da história e memórias de Ilhabela, oferecendo à população uma forma simplificada de resgatar suas raízes e identidade cultural. A coleção era vista como uma importante iniciativa cultural e institucional que aproximava as pessoas e individualizava as relações entre elas.
Em 1897, Hermann Von Ihering viajou com dois técnicos do Museu Paulista para Villa Bella (atual Ilhabela) com o objetivo de completar seu trabalho sobre a fauna marinha. Assim, escolheram a ilha de São Sebastião (Ilhabela) para fazer a pesquisa por ser um ambiente “diferente” como clima, vegetação e aspectos geográficos. O estudo foi publicado na Revista do Museu Paulista, Volume II, pp. 129–171.
O cientista Waldo Schmitt seguiu com as pesquisas em Villa Bella (Ilhabela), onde seu amigo assistente Hermann Luederwaldt, escreveu sua dissertação em 1929, na Revista do Museu Paulista. A publicação detalhou os resultados da Expedição Científica que fizeram à Ilha de São Sebastião, realizada em 1925 no litoral paulista.
Em novembro de 1944, Ary França já compartilhava alguns resultados de suas pesquisas e publicava suas análises na revista “Boletim da Associação dos Geógrafos Brasileiros”, onde escrevia sobre a geografia da ilha de São Sebastião (Ilhabela), incluindo imagens do município, datadas de 1944.
Nos 168 anos de Ilhabela, o então prefeito Roberto Fazzini encomendou a Ary França um discurso em homenagem ao aniversário da cidade. O texto foi lido pelo saudoso advogado Renato Lopes Corrêa, na época um brilhante orador.
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