Por Edson Souza e Giliard Miguel
Colaborou: Dionéia da Silva (Matriz da Vila)
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Na sexta-feira da Paixão (29), a comunidade da Matriz da Vila (Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda e Bonsucesso), realizou o tradicional cortejo fúnebre pelas ruas do centro histórico; também conhecido como a “Procissão do Senhor Morto”, cujas atividades integram a programação oficial da Semana Santa.
Com velas acesas e ao som da matraca, fiéis e turistas acompanharam a procissão, onde Nosso Senhor é transportado num caixão coberto com o pálio pelas ruas da cidade.
Nas esquinas, cantou a “Verônica”, revelando o “Santo Sudário”; tela que representa o rosto ensanguentado de Cristo, quando uma mulher chamada Verônica o enxugou com uma toalha quando ele carregava a cruz a caminho do Calvário.
No cortejo conduzido pelo padre Mateus Martins de Almeida, Verônica está vestida de preto da cabeça aos pés e ao seu lado caminhou a “Béu”, representando as “carpideiras”, mulheres que participavam de funerais chorando pelos mortos.
Algumas cidades transmitem essa passagem de geração em geração… No entanto, aqui em Ilhabela, Verônica, é representada por uma só pessoa, Dionéia da Silva, contando com a participação de Maria Francisca.
O jornalista Edson Souza e o videomaker Giliard Miguel, do Arquivo Ilhabela, convidaram Dionéia para falar um pouco sobre a tradição.
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