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26/04/24

9ª Edição da Campanha Popular “Cobertor Solidário” é Promovida pela Equipe do Arquivo Ilhabela

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Edson Souza e Giliard Miguel Organizando as Peças

Na quinta-feira (18 de abril de 2024), a equipe do Arquivo Ilhabela®, em colaboração com a iniciativa privada, lançou a nona edição da campanha popular “Cobertor Solidário”. 

As atividades acontecem anualmente de junho a setembro, cobrindo o inverno. No entanto, tendo em conta as tendências climáticas da atual estação (outono), preveem-se altas temperaturas, mas o ar frio também aumentará com o passar dos dias.

A atividade permite monitorar a movimentação de pessoas vivendo em situações de rua em Ilhabela. Anteriormente, nos anos 2021–2023, o número dos que circulavam pelas vias da cidade, dormindo nas fachadas aumentou consideravelmente.

Na Internet, os cidadãos recorreram às redes sociais para chamar a atenção dos servidores públicos quanto a medidas de fiscalização e assistência social, devido às abordagens quotidianas e por vezes agressivas destas pessoas que estavam saindo do controle, afetando a rotina da cidade. 

O aumento destes números pode ser atribuído ao efeito pós-Covid, que desestabilizou a economia e a saúde mundial, aumentando a vulnerabilidade das pessoas em geral.

Nesta publicação, observamos uma diminuição desses números durante os primeiros dias da Campanha noturna. Entre as pessoas e pontos estratégicos vistos após as edições anteriores, não encontramos desabrigados… De 18 a 24/4 visitamos os bairros da Barra Velha, Perequê, Água Branca, Reino, ‘Green Park’, Itaguaçú, Itaquanduba e Vila; para nossa alegria, encontramos as estradas e as fachadas vazias.

Existem muitos fatores em todo o mundo que contribuem para a situação — desemprego, violência, baixa autoestima, alcoolismo, drogas, doença mental — e fica pior se este grupo de pessoas continuarem desassistidas.

Na nossa localidade de campanha (Ilhabela) o problema é sazonal; O controle existe porque temos outras ONGs e instituições que promovem positivamente os serviços sociais prestados pelo município, como a “Casa de Passagem (Restitui)” ou o projeto “Semear”, que acompanha as práticas de muitas famílias carenciadas na cidade.

Por trás da aparência desgastada e das dificuldades diárias estão pessoas com sentimentos, sonhos e valores. Todos carregam consigo uma riqueza de experiências, talentos e potenciais que muitas vezes são desperdiçados por falta de oportunidades e apoio.

É imperativo tratarmos estas pessoas com empatia e compaixão, oferecendo não só ajuda material, mas também respeito, solidariedade e uma oportunidade de recomeçar. No final das contas, todos merecem uma segunda chance, um recomeço para construir um futuro digno e feliz.

Juntos, vamos chegar a quem mais precisa, vendo além do exterior e valorizando a humanidade que nos une. Que cada gesto de solidariedade ilumine o caminho das pessoas, mostrando que, mesmo nas sombras, há sempre uma luz de esperança a brilhar.

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