Em 2018, após 38 anos, as atividades de ecoturismo foram liberadas no Arquipélago dos Alcatrazes, segunda maior unidade de conservação marinha do Brasil, localizado no litoral norte de São Paulo... O que sabemos sobre a ilha? Qual a sua importância para a biodiversidade marinha?
Qualquer um pode definir o que é uma ilha, mas poucos sabem a importância dos territórios insulares para a humanidade. Elas são um dos ecossistemas mais complexos para a sobrevivência de plantas e animais, tendo as barreiras oceânicas como característica de destaque.
A estabilidade da fauna e flora nas ilhas é muito delicada, por isso a criação e tombamento de parques mostra a importância de proteger estas áreas que podem ser consideradas como um ecossistema individual.
A pesquisa em ilhas é pouco difundida no Brasil, mas alguns dos modelos teóricos derivados desses estudos têm aplicações práticas e são utilizados em outros campos, como estratégias ambientais, agricultura e medicina. Por essas razões, os ambientes insulares devem ser priorizados na conservação da natureza.
Neste artigo estudaremos a Alcatrazes do Brasil, cujo arquipélago localizado a 40 km ao sul do município de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo, é formado também pelas ilhas — da Sapata, do Paredão, do Porto ‘ou do Farol’ e do Sul. Há também quatro ilhotas não nominadas; cinco lajes (Dupla, Singela, do Paredão, do Farol e Negra); e dois parcéis (nordeste e sudeste).
A principal — Ilha dos Alcatrazes — tem 2,5 km de extensão e uma área de 170 hectares; também considerado um dos maiores locais de nidificação de espécies marinhas do litoral brasileiro e abriga cerca de 10 mil aves. Além disso, em março de 1995, o arquipélago foi denominado pela bióloga Tatiana Neves como a “Galápagos Brasileiro”, devido à sua diversidade de flora, fauna e mais de 20 espécies endêmicas.
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